Desmistificando o Atendimento Odontológico ao Paciente Hipertenso
Allan AbuabaraClovis Hoepfner
RESUMO
A hipertensão arterial é um problema de saúde pública e a literatura carece de um posicionamento direcionado ao tratamento odontológico ambulatorial do paciente hipertenso. O objetivo deste trabalho é verificar se existem limites pressóricos estabelecidos para a realização de procedimentos médicos e odontológicos ambulatoriais, mediante a revisão das Diretrizes de Hipertensão e de Avaliação Perioperatória. Como resultado, não foram encontradas evidências em cardiologia que fundamentem estabelecer limites pressóricos aos procedimentos médicos e odontológicos ambulatoriais e, portanto, inexistem motivos para implementar restrições baseadas na pressão arterial para a realização desses procedimentos.
Palavras-chave: Hipertensão; Odontologia; Saúde pública; Assistência odontológica para doentes crônicos
CPO-D AOS 12 ANOS EM ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS, PARTICIPANTES DO PROJETO DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A SAÚDE
Denise Vizzotto
Helena Maria Antunes Paiano
Ana Caroline Rudey
Andréia Karina Lovera
Pricylla Hagemann
Tatiane Gazolla
RESUMO
Introdução: Os levantamentos epidemiológicos oferecem uma base importante para a estimativa da situação atual e das necessidades futuras de cuidados, em saúde bucal, de uma população, produzindo dados confiáveis para o desenvolvimento de programas nacionais ou regionais de saúde [12]. Objetivo: Realizar o diagnóstico da condição de saúde bucal dos adolescentes aos 12 anos de idade, através do índice epidemiológico CPO-D, em escolares de instituições do ensino fundamental público de Joinville, SC, participantes do Projeto PET-Saúde 2010/2011 e elaborar um comparativo entre os inquéritos epidemiológicos CPO-D de 2003 e 2010 nacional, estadual, municipal e outros estudos, para a faixa etária de 12 anos.
Material e métodos: Estudo observacional transversal analítico. O instrumento de aferição da condição dentária foi o índice CPO-D e ceo-d. Os códigos e critérios utilizados para o levantamento utilizaram o dente como unidade de estudo, conforme metodologia preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e descrita no Manual do Examinador do SB-Brasil [3]. A amostra constou de 194 alunos matriculados em quatro escolas do ensino fundamental público. Os testes estatísticos usados foram o Qui-quadrado para comparar variáveis qualitativas e T de Student para as variáveis quantitativas, com nível de significância de 5% bicaudal. Resultados: O CPO-D encontrado foi de 0,84 com um desvio padrão de 1,31 e o intervalo de confiança de 0,65 (mínimo) e 1,02 (máximo). O percentual de crianças livres de cárie, ou CPO-D igual a zero foi de 58,8% que corresponde a 114 crianças. Conclusão: Os escolares da cidade de Joinville-SC, avaliados por esse estudo apresentaram uma prevalência de cárie baixa, alcançando a meta preconizada pela OMS para 2010.
Palavras-chaves: índice CPO; cárie dentária; levantamentos epidemiológicos; saúde bucal
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